terça-feira, 6 de outubro de 2015

40 anos de carreira: sim, é Stalimir Vieira!

Stalimir Vieira iniciou a rodada de palestras dos grandes nomes da comunicação, apresentado por Petterson Farias e Natália Costa, o renomado comunicólogo e publicitário começou refletindo sobre as etapas da inspiração e como elas são fundamentais no processo criativo.

Não somente, mostrou que grandes pessoas não cresceram copiando mitos, mas se utilizando deles para fazer algo novo, porque o velho já passou. O estopim para uma série de imagens com reflexões sobre o papel de cada um na formação das novas criações, das novas ideias que movem e dão o norte para a construção de tudo o que é atual. "Para desconstruir é preciso saber construir", afirmou.


Com o suporte teórico da vida e obra de Vicent Van Gogh, Stalimir colocou que é fundamental dar luz e importância a vocação de cada um, que não se pode ignorar ou apenas se manter, como disse, “na média... Mediocridade”, e completou ratificando que a covardia e apatia impedem as pessoas de arriscar, o que resulta no fracasso. O comunicólogo sugere que ao invés de, como profissionais, ser dado apenas valor às questões financeiras, seja também considerado com grande importância a vocação de cada para a construção sólida de uma vida. “A única coisa que temos em comum é sermos todos diferentes”, frase ecoada por Hannah Arendt, foi usada também como ferramenta para consolidar uma visão de que as diferenças existentes em cada um, e são importantes para um profissional ser levado com destaque em seu meio de atuação.


         Passando também pela discussão sobre a moda e sua influência cultural e artística, mais uma vez o palestrante exibiu que a inspiração pode sair de todos os lugares, como no caso do grande estilista, Alexander McQueen.


         Stalimir ainda no finzinho contou uma história, contida em um dos seus livros, sobre sua carreira em uma agência muito influente em Buenos Aires e deixou os muvuqueiros com uma última "lição": grandes ideias, provenientes de inspirações, foram cruciais em momentos de crise, o que não significa que estavam atreladas a grandes investimentos, como se costuma pensar. 



Texto: Lorenna Emanuelle


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