Stalimir Vieira iniciou a rodada de
palestras dos grandes nomes da comunicação, apresentado por Petterson Farias e
Natália Costa, o renomado comunicólogo e publicitário começou refletindo sobre
as etapas da inspiração e como elas são fundamentais no processo criativo.
Não somente, mostrou que grandes
pessoas não cresceram copiando mitos, mas se utilizando deles para fazer algo
novo, porque o velho já passou. O estopim para uma série de imagens com
reflexões sobre o papel de cada um na formação das novas criações, das novas
ideias que movem e dão o norte para a construção de tudo o que é atual.
"Para desconstruir é preciso saber construir", afirmou.
Com o suporte teórico da vida e obra
de Vicent Van Gogh, Stalimir colocou que é fundamental dar luz e importância a
vocação de cada um, que não se pode ignorar ou apenas se manter, como disse,
“na média... Mediocridade”, e completou ratificando que a covardia e apatia
impedem as pessoas de arriscar, o que resulta no fracasso. O comunicólogo
sugere que ao invés de, como profissionais, ser dado apenas valor às questões
financeiras, seja também considerado com grande importância a vocação de cada
para a construção sólida de uma vida. “A única coisa que temos em comum é
sermos todos diferentes”, frase ecoada por Hannah Arendt, foi usada também como
ferramenta para consolidar uma visão de que as diferenças existentes em cada
um, e são importantes para um profissional ser levado com destaque em seu meio
de atuação.
Passando
também pela discussão sobre a moda e sua influência cultural e artística, mais
uma vez o palestrante exibiu que a inspiração pode sair de todos os lugares,
como no caso do grande estilista, Alexander McQueen.
Stalimir
ainda no finzinho contou uma história, contida em um dos seus livros, sobre sua
carreira em uma agência muito influente em Buenos Aires e deixou os muvuqueiros
com uma última "lição": grandes ideias, provenientes de inspirações,
foram cruciais em momentos de crise, o que não significa que estavam atreladas
a grandes investimentos, como se costuma pensar.
Texto: Lorenna Emanuelle
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