sexta-feira, 26 de abril de 2013

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Choveu criatividade na Muvuquinha Unama


Foi debaixo de uma chuvinha típica da nossa região que a Muvuca na Cumbuca 2013 encerrou o seu ciclo de pré-eventos, as nossas amadas Muvuquinhas. O palco escolhido foi a Unama BR, que sempre nos recebeu de braços abertos, e o assunto da rodada foi "Indústria Criativa: Reinventando o Mercado".



O bate-papo contou com a mediação de Victor Hugo Rocha, pesquisador de economias criativas e planejador estratégico, que falou sobre o conceito de economia criativa e sua importância no mercado, trazendo questionamentos para a mesa como: "o quanto o intangível gera valor e pode girar a economia?"


Em seguida, a vez foi de Emídio Contente, fotógrafo e um dos semifinalistas do concurso nacional de economia criativa: "Movimento Hotspot", que compartilhou com a gente um pouco da sua experiência, os estereótipo e dificuldades existentes com quem trabalha nessa indústria e as perspectivas do mercado de trabalho local e nacional, na qual afirmou que a economia criativa é algo novo no Brasil, até conceitualmente. Comentou sobre a criação da Casa de Imagens e do empreendedorismo necessário pra quem pretender entrar no ramo: "Economia criativa tem muito do teu talento, do teu suor, mas, por falar em indústria, você precisa ter algo de empreendedor".

Luana Couto, diretora e fundadora do estúdio Ovelha Negra, destacou a história do estúdio, a sua proposta e o seu significado, além de algumas empresas, entidades e pessoas para as quais já prestaram serviços. Ela ainda afirmou que, além de criatividade, é preciso ter a percepção de negócio e de fazê-lo vender. "Nosso objetivo é estudar pessoas para aproximar marcas e consumidores. Causas e pessoas... A criatividade pode sim virar negócio", acrescentou.


O encerramento ficou por conta de Kamila Brito, diretora administrativa da Casa da Cultura Digital do Pará e da agência SB Virtual, que falou sobre alguns projetos, da história da agência SB Virtual, da criação da Casa da Cultura Digital do Pará (nas palavras dela, "um espaço não só cultural, mas que pode agregar conceitos ainda não existentes no mercado em Belém") e concluiu com uma pergunta: "Será mesmo que minhas ideias têm que se adaptar ao mercado?" Na opinião de Luana Couto: "A gente não tem que se adequar ao mercado. A gente tem que mostrar pro mercado como se pode trabalhar, inventar novas possibilidades".

Quem ficou até o final recebeu algumas dicas sobre quem serão os palestrantes deste ano e puderam participar do sorteio de alguns livros. Com muita descontração, encerramos as Muvuquinhas, a (Des)organização agradece a cada um de vocês, muvuqueiros, que estiveram conosco todo esse tempo (coração com as mãos).

Agora estão todos afiados pros dias 8, 9 e 10, né? Não te esquece, vai juntando aqueles trocados e garante logo teu passaporte, que já estão à venda! Vem que isso foi só um aquecimento, a nossa cumbuca tá abarrotada de novidades e conhecimento, muito mais te espera. Let's go Muvucar!

Texto: Tarcízio Macêdo/Fotos: Antônio Macêdo


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