Foi com a abertura de Petterson Farias que a segunda
Muvuquinha começou. Com o tema “Arte na
Comunicação: Apropriação e Criação” e a (des)organizadora Bianca d’Aquino na
mediação, o pré-evento levou quase 80 pessoas ao auditório do Instituto de
Artes de Pará (IAP) na noite do dia 27.
O público não desgrudou os olhos da discussão sobre arte e comunicação
A mesa contou com o muvuqueiro Andrei Miralha, que falou
sobre sua experiência enquanto artista na TV, mostrou alguns dos seus trabalhos
de animação e disse que a Arte se assemelha à Comunicação. Por quê? Porque
assim como o emissor, receptor, meio e mensagem da Comunicação, a Arte possui o
autor, espectador, obra e mídia.
Gil Vieira, por sua vez, fez a galera refletir sobre a Arte Contemporânea, questionou também sobre a educação artística e disse, ainda, que a rede de informações que é a Comunicação é uma figura de peso na legitimação da Arte.
Para completar a mesa, Carlos Correia Santos contou parte de
sua experiência e disse que se considera “experimentador da tentativa de
comunicação” por atuar nas mais diversas áreas artísticas, como teatro, cinema,
música e literatura. Trouxe para a mesa a interessante questão “Temos
Jornalismo Cultural ou Jornalismo de Entretenimento?”, discutindo que essa área
jornalística pode e deve ser melhorada na cidade.
Os debatedores Gil Vieira, Andrei Miralha, Carlos Corrêia Santos e a mediadora Bianca D'Aquino
A noite foi assim, cheia de questionamentos e reflexões
sobre a relação entre a Arte e a Comunicação. Por falar nisso, que público
participativo, hein? As perguntas dos muvuqueiros rolaram soltas, dando
trabalho para nossa mediadora. Mas se você não pôde participar dessa vez, fique
calmo, a próxima nem vai demorar e vai rolar na UFPA. Enquanto isso, você já
pode ir juntando os centavos porque, assim como nessa Muvuquinha, os passaportes estarão a venda na próxima. A
gente se vê lá!
Texto: Arthur Medeiros /Fotos: Antonio Macêdo
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