A idéia, criada pela @monicaishikawa, surgiu em meio a uma reunião de comunicação e teve como objetivo treaduzir o tema do primeiro evento (Novas formas de comunicação da contemporaneidade). Segundo a Fuka, “o termo ‘Muvuca’ remete a algo contemporâneo e ‘Cumbuca’ dá a idéia de que esse algo está inserido na nossa realidade local. Uma coisa casou com a outra e por isso foi aprovado de primeira.”
Porém, antes mesmo da idéia de se pensar em um nome, foi preciso ter a idéia de resgatar e reconstruir a Semana de Comunicação da UFPA, já que a última tinha ocorrido em 2004. Só que agora com um diferencial: que esta fosse construída pelos próprios alunos. Foi por isso, então, que um grupo de estudantes da Faculdade de Comunicação sentiu a necessidade de se criar um evento de médio/grande porte que abordasse a comunicação por meio de suas próprias experiências e concepções. “Não só os alunos precisavam disso, o curso também estava apagado”, contou ela.
Ok, idéia pronta e nome criado: o pior já passou. Que nada! No começo, estava todo mundo empolgado com a idéia, as reuniões bombavam e pipocavam as sugestões. Pessoas de várias faculdades de Belém também participavam. “O problema é que como a data do evento foi chegando, e o trabalho aumentando, era natural que nem todo mundo continuasse na organização, mas”, segundo ela, “no fim, tudo deu certo”.
E tanto deu certo que, mesmo sem nenhuma experiência com grandes eventos, a organização conseguiu reunir 350 estudantes de Comunicação Social de Belém, de diversas habilitações e universidades. Por sinal, algo que não acontecia com frequência por essas terras, já que cada instituição se destinava a organizar sua própria semana acadêmica e não interagiam muito entre si. “E isso veio sendo mudado, porque, um ano depois da Muvuca, houve a organização do Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social (ERECOM) que foi sediado em Belém”, ressalta Keila, acreditando que, a partir desses eventos, o curso começou a se movimentar mais.
Publicitária formada pela UFPA e, hoje, técnica da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú –SC, a muvuqueira espera que, por mais muvuca que o evento possa pedir, ele precisa ser bem organizado. “Pecamos um pouco nisso na primeira edição, mas mais pela falta de experiência e orientação. Agora eu sei que o pessoal da UFPA está bastante mobilizado, e, com certeza, vai sair tudo bem”, é o que espera Keila Fukushima.
E pode deixar com a gente, Fuka. Prometemos fazer jus à história do evento e muvucar bonitinho, combinado? :)
texto: Flávio Meireles
entrevista: Andreza Vasconcelos
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Minha amiga. ê
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